No ano passado, a Prefeitura pediu a isenção do imposto para criar a meia integração que, segundo a Administração, custaria R$ 0,15. No entanto, o vereador descobriu que o custo real da meia integração foi de R$ 0,04. Com os R$ 0,20 oficiais, mais o sobrepreço de R$ 0,11 na integração, Humberto calcula que o aumento concedido pelo Prefeito foi de R$ 0,31.

No total, o vereador estima que a empresa arrecadou R$ 2,6 milhões a mais do que o custo real da meia integração. “Esses cálculos mostram que a empresa não precisaria da isenção do ISS (Imposto Sobre Serviços) no ano passado e não precisa agora. Só a isenção do ICMS concedida pelo governo estadual já paga a meia integração,” explica.

“O prefeito está dizendo que se a Câmara não aprovar a isenção do ISS a tarifa vai subir novamente. Nós [vereadores] temos que dizer pra ele [o prefeito] que a empresa já ganhou R$ 0,11 a mais com a integração e que queremos também a redução R$ 0,20 como recomendou a CPI. Agora é hora de todos os vereadores provarem que são representantes do povo. Quero ver se o prefeito tem coragem de aumentar ainda mais a tarifa.”

O projeto recebeu 10 votos favoráveis e quatro contrários. A matéria ainda precisa passar por mais uma votação, nesta quinta-feira (5), para ter sua aprovação definitiva.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa