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Humberto criticou o modelo escolhido pelo município. “A planilha de investimentos é tão perversa quanto a utilizada no edital do transporte coletivo. Só favorece a empresa e o contribuinte paga a conta”, disse. De acordo com os números, a cada cinco anos o município seria obrigado a comprar caminhões novos. Ao final de cada período os veículos ficam com a empresa que pode revendê-lo e ficar com todo o lucro dessa operação.

O vereador defendeu o cumprimento da sentença judicial que condenou a Prefeitura a implementar a coleta seletiva 100% na cidade. “A prefeitura estava privatizando 100% do lixo urbano, mas a maior parte desse material é reciclável. Por isso, primeiro devemos fazer o dever de casa, implementar a coleta seletiva e, em um segundo momento, identificar a quantidade exata de material que vai precisar de outra forma de gerenciamento. Desta forma, vai atender a legislação e deve ficar mais barato para o maringaense.”

Segundo Humberto, é preciso fortalecer a discussão com as cooperativas, entidades e o Poder Público por meio do Conselho Gestor do Programa Pró-Catador que, por lei, representa a sociedade maringaense sobre toda política de resíduos. Ele reivindicou a renovação imediata da frota de veículos da coleta, que está sucateada e colocando em risco a vida dos coletores.

Entidades
Pelas entidades, o indicativo é de que o pedido do prefeito, de que elas apresentem proposta acompanhada de estudos técnicos, em até 30 dias, não será atendido. As organizações fizeram duras críticas a falta de transparência e diversas irregularidades cometidas pela Prefeitura desde o início do processo.

Na avaliação do Observatório Social de Maringá, os estudos apresentados foram insuficientes para a população avaliar se a PPP seria ou não a melhor opção. “O estudo de viabilidade econômica elaborado FIPE, que a Prefeitura contratou é vazio, não sustenta a contratação”, exemplificou representante da instituição.

Arquidiocese de Maringá e Fórum do Lixo sustentaram a necessidade da Prefeitura respeitar o Conselho Gestor do Programa Pró-Catador e implantar a coleta seletiva em toda a cidade.


Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa




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