Maringá paga para enterrar material reciclável
Todas as ideias apresentadas até hoje pela Prefeitura não contemplam o cumprimento da decisão da Justiça. Já o projeto apresentado pelo Instituto Lixo e Cidadania atende de forma integral tanto a sentença, quanto a legislação federal.
De acordo com estudo realizado este ano pelo Conselho Gestor do Programa Pró-Catador, aproximadamente 90% dos resíduos produzidos em Maringá podem ser reciclados. Mas, atualmente, a cidade recicla apenas 3,5% desse volume.
O resultado é que, de acordo com dados do Plano Municipal de Saneamento Básico de 2011 e considerando a produção de 347 toneladas de lixo por dia, o maringaense está pagando cerca de R$ 10 milhões por ano para enterrar material reciclável que pode gerar trabalho e renda e reduzir a agressão ao meio ambiente.
Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa