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Os servidores públicos municipais de Maringá rejeitaram a proposta do prefeito de apenas 5% de reajuste salarial e aprovaram o início de greve a partir desta terça-feira (29). A categoria reivindica 11%, a inflação do período, como determina lei criada pelo próprio prefeito.

O plenário da Câmara de vereadores ficou lotado. Segundo o sindicato, cerca de 1200 trabalhadores compareceram. Antes de deflagrar a greve, os funcionários relatam que por mais de 40 dias procuraram a prefeitura e não receberam nenhuma proposta.

Nos últimos dias, duas reuniões também não tiveram sucesso. Na primeira o prefeito ofereceu 4%. Depois 5%. As duas propostas foram rejeitadas pelos trabalhadores. O sindicato destaca que o prefeito nem deveria oferecer menos do que os 11%, índice que representa a perda salarial acumulada nos últimos 12 meses.

De acordo com a lei complementar n. 972/14, de autoria do prefeito Carlos Roberto Pupin, o salário dos servidores deve ser reajustado anualmente no mês de março tendo como base, no mínimo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diferente de Maringá, mais de 10 cidades paranaenses [confira a lista], com arrecadação até menor, concederam a reposição dos servidores com base nos índices oficiais. Em mais da metade destes municípios, segundo apurou o sindicato, houve ganho real, ou seja, o reajuste foi maior do que a inflação.

Com a decisão do prefeito de negar a reposição salarial exigida em lei, a partir desta terça-feira vários serviços públicos do município serão parcial ou totalmente afetados. De acordo com o sindicato serão mantidos apenas os serviços necessários para garantir a segurança da população.

Atendimento público
Os servidores em greve deverão se concentrar na porta da Prefeitura a partir das 7h30. Segundo o sindicato, a paralisação dos serviços foi organizada da seguinte forma:

Na área da educação não haverá atendimento nas escolas municipais. Funcionarão 19 centros municipais de educação infantil.

Na saúde, não haverá atendimento nos postos de saúde. O atendimento nas duas UPAs e no Hospital Municipal será mantido em 50%, mesmo índice para as equipes de combate a dengue e atendimento de endemias.

Na segurança, a Guarda Municipal também aderiu a paralisação e dará suporte para as equipes do Samu.

Na assistência social, o atendimento será realizado apenas na casa lar de idosos.

Gelinton Batista - Imprensa VHH



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