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Do Sismmar: Ao demonstrar ser um homem que não honra sua palavra, e em total desrespeito com os servidores(as) municipais, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) encaminhou ofício ao SISMMAR comunicando sua decisão, unilateral, de descontar os dias parados da greve ocorrida de 29 de março a 1º de abril. Essa medida, autoritária, tomada sem qualquer negociação com o sindicato, revela a ânsia de uma administração que agora quer se vingar dos mais de 7 mil servidores(as) que aderiram a uma greve legal e justa, conduzida no rigor da lei – e respeitando sempre a essencialidade.

Desde 4 de abril (e com ofício protocolado dia 6, com a solicitação de abertura de mesa de negociação para a reposição dos dias parados) a diretoria do SISMMAR esteve todos os dias no Paço Municipal em busca de novidades. Mas Pupin, de longe, em suas férias fora do País, ordenou que fossem descontados os dias de paralisação sem qualquer negociação. Contudo, no acordo que pôs fim à greve, a administração sinalizava para a reposição dos dias parados, sem falar em descontos.

Pupin mostra não se preocupar com o momento delicado da economia e com o tamanho do peso de sua decisão no orçamento das famílias dos trabalhadores que ganham baixos salários. Ao contrário do prefeito, que recebe mais de R$ 22 mil por mês, há muitos servidores que ganham entre R$ 1.015 (que é o mínimo pago um servidor) e R$ 1.500 (que é a média da categoria). Para estes, o desconto dos dias parados pode impactar diretamente na alimentação de suas famílias. Dos EUA, onde passa férias, Pupin deixa claro que pouco se importa com isso.

O SISMMAR já está consultando seu corpo jurídico para tomar as medidas cabíveis, de modo a evitar o desconto de quatro dias na folha de abril (referentes aos dias 29, 30, 31 e o domingo – descanso remunerado) mais o dia 1º (na folha de maio). O sindicato também vai protocolar na Câmara ofício pedindo novo apoio dos vereadores, que participaram das negociações e são testemunhas de que havia o compromisso da administração em negociar os dias parados.

“Entendemos que ele tinha palavra, confiamos nisso. Não imaginávamos que Pupin fosse um homem que não cumprisse os compromissos que assume”, comentou Iraídes Baptistoni, presidenta do SISMMAR. Dirigentes do sindicato estarão na sessão ordinária da Câmara, nesta terça-feira, às 19 horas, para conversar com os vereadores a respeito.


Fonte: Imprensa Sismmar



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