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O vereador Humberto Henrique (PT), pede ao prefeito que repasse ao Legislativo a planilha de custo da empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), que serviu de parâmetro para a Justiça determinar a elevação da tarifa de R$ 1,35 para R$ 1,60, valor que passou a ser cobrado ontem. O tom da discórdia entre a base aliada e a oposição ao prefeito Sílvio Barros II (PP) na Câmara está aumentado a cada sessão por conta de dois assuntos: o passe livre do estudante e o número de cargos comissionados. O ponto alto do embate ocorreu ontem, quando a Câmara aprovou dois requerimentos, ambos da oposição, que é minoria na Casa.

Um deles, do vereador Humberto Henrique (PT), pede ao prefeito que repasse ao Legislativo a planilha de custo da empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), que serviu de parâmetro para a Justiça determinar a elevação da tarifa de R$ 1,35 para R$ 1,60, valor que passou a ser cobrado ontem.

No outro requerimento, o vereador Valter Viana (PHS) pergunta a Barros II se a prefeitura já repassou, para a TCCC, o valor equivalente para o custeio do passe livre do estudante. Caso tenha ocorrido, ele solicita o valor e a quantidade de passes custeados e, se não houve, qual a previsão para o primeiro repasse e de onde sairá o dinheiro. Mais: Viana questiona qual vai ser o impacto financeiro do custeio do benefício e o montante de passes fornecido pela prefeitura neste ano.Em defesa do prefeito, a vereadora Marly Silva (PFL) disse que tinha uma cópia da planilha e a entregaria para Humberto Henrique. Para o líder de Barros II na Casa, Dorival Dias (PSDB), estaria havendo exagero da oposição neste tipo de cobrança e não entendia o motivo da polêmica pelo fato de o valor da tarifa ter caído (era de R$ 1,65 até fevereiro). Dizendo não ser contrário à redução, Humberto Henrique contra-argumentou que, como vereador, quer apenas saber de onde o prefeito vai tirar recursos para bancar o custo do passe livre do estudante.

Antes deste debate, porém, cerca de 20 minutos do início da sessão foram ocupados por troca de farpas entre a oposição e a situação por causa de uma tabela, mostrada pela vereadora Edith Dias, informando que Barros II nomeou, em três meses de governo, 26 pessoas a menos em cargos comissionados (confiança) que toda a administração anterior. Depois de apresentar a tabela e distribuir cópias para os jornalistas, Edith fez questão que seu pronunciamento e os números do levantamento, adquiridos na Secretaria Municipal de Administração, constassem na ata da sessão. Como a polêmica parecia querer ganhar aspecto de insultos aparentemente intermináveis, o vereador Mário Hossokawa (PMDB), que presidia a sessão, amenizou a discórdia sob o argumento de que aquela discussão, naquele momento, não levaria a nada.



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