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A proposta da Prefeitura de Maringá de contratar uma empresa para administrar a coleta, o tratamento e a destinação do final do lixo pode ser uma estratégia para inviabilizar a existência das cooperativas de materiais recicláveis. A conclusão é do vereador Humberto Henrique (PT) após analisar o projeto.

O vereador alerta que a suposta solução apresentada pela Prefeitura contraria a Lei Nacional de Resíduos Sólidos. “A Lei garante que as cooperativas tenham prioridade no acesso aos recicláveis, mas o que a administração está criando são regras em que apenas a empresa privada vai ter vantagem e lucro com os mesmos recicláveis que hoje geram trabalho e renda para dezenas de famílias”, disse.

Humberto avalia que, caso seja aprovado, no decorrer da implantação do projeto da Prefeitura as cooperativas e os catadores de materiais recicláveis poderão deixar de existir na cidade. A medida, além de agravar problemas sociais, deverá pesar no bolso do contribuinte. Os vereadores ainda não tiveram acesso detalhado aos custos, mas a expectativa é de que o gasto seja pelo menos três vezes maior que o atual.

Na semana passada o projeto que autoriza a Prefeitura contratar empresa para administrar o lixo da cidade passou na Câmara com nove votos favoráveis e cinco contrários.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa



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