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Vereadores estudam medidas para obrigar o prefeito de Maringá a apresentar detalhes do projeto que prevê a privatização da coleta de lixo na cidade. Uma das ideias, apresentada pelo vereador Humberto Henrique (PT), é revogar a lei municipal que autorizou a contratação de empresas privadas para fazer este serviço. Outra sugestão prevê a suspensão dos efeitos dessa legislação até que a proposta seja esclarecida para a população. Igreja Católica, Observatório Social e Fórum do Lixo também pedem a paralisação do processo e mais informações.

A reclamação é de que a administração municipal omitiria detalhes, principalmente quanto ao custo, para o contribuinte. De acordo com levantamento do vereador Humberto, cerca de 90% dos presentes em audiência pública realizada sobre a privatização do lixo eram cargos comissionados da prefeitura e empresários. “A audiência aconteceu em uma sexta-feira, pela manhã, no horário em que a população está trabalhando e não pode participar”, relata o vereador.

Segundo Humberto, a Prefeitura não divulgou antecipadamente os documentos que seriam apresentados na audiência pública, como determina o Plano Diretor. “Se a proposta é tão boa como ele dizem, porque não respeitam a lei e escondem as informações da população e de nós vereadores?”.

Humberto ainda aponta outra irregularidade. Segundo ele, a lei que permite a privatização é ilegal. “O Regimento Interno exige que, para aprovação, esse tipo de projeto tem que ser acompanhado dos estudos técnicos, mas a Prefeitura não enviou esse conteúdo para a Câmara”, explicou.

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa



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