A CPI dos notebooks que seria criada hoje foi arquivada
Quando chegaram na reunião os vereadores Humberto Henrique e Mario Verri se surpreenderam com uma cédula apresentada pelo Presidente com cinco nomes para serem os integrantes da comissão (Dorival Dias-PSDB, Altamir-PL, Odair Fogueteiro-PTB, Chico Caiana-PMDB e Valter Viana-PHS).
O vereador Mario Verri exigiu que fosse respeitada a representatividade partidaria, ou seja, que a comissão fosse composta de acordo com a proporcionalidade das bancadas partidarias, que teria uma representante do PMDB, um do PP, um do PSDB e outro do PT. O quinto componente deveria ser escolhido entre os partidos: PL, (Altamir), PFL (Marly), PTB (Odair) e PHS (Viana).
No entanto, sem consultar as bancadas partidarias, o Presidente disse que não haveria consenso, assim, sugestionou aos vereadores que a composição seria feita através do voto, e que deveriam ser escolhidos os nomes apresentados na cédula acima descrita.
Os vereadores do PT não concordaram, assim também como a vereadora Marly.
O vereador Viana insisitia que não queria participar da comissão, pois entendia que aquilo era uma farsa, pois seriam quatro contra um.
No entanto, na hora da sessão, o vereador Viana apresentou um requerimento onde solicitava a exclusão de sua assinatura do requerimento que criava a CPI. Com base nisso, o Presidente da Câmara João Alves Correa arquivou o pedido de CPI, já que a mesma ficou com quatro assinaturas, tendo em vista a solicitação de retirada do vereador Viana. Assim, o requerimento ficaria apenas com quatro assinaturas, insuficientes para a criação da CPI.
Mas como o Juiz determinou a criação da CPI no ato do protocolo, pode ser que o tiro saia pela culatra, ou seja, a manobra de retirada da assinatura pode não valer nada e o juiz exija a criação da comissão.
O vereador Humberto Henrique estará analisando o que pode ser feito legalmente para que a comissão possa de fato ser instalada. Mas na verdade, paira um cheiro de grande armação no ar.
